sábado, 23 de julho de 2011

Depois de Stieg Larsson

Lars Kepler é o pseudónimo de um casal de escritores Suecos (ela é descendente de Portugueses e especialista em Fernando Pessoa). O que tem de fabuloso é que não deixaram órfãos os fãs pela trilogia de Stieg Larsson: Millennium porque nos seus livros, principalmente no recentemente editado pela Porto Editora "O Executor", tem todos os ingredientes que são necessários que nos levam a ficar "amarrados": além do mistério de algumas mortes que surgem como se fossem suicídio ou acidentes, um comissário desconfiado das coisas que lhe aparentam como definitivas e que contraria sempre a vontade dos seus chefes, grandes interesses económicos por trás de mortes extremamente violentas, acção quase cinematográfica, crime, perversidade, etc...
Há quem diga que este tipo de literatura é de cordel, uma literatura fácil sem grande profundidade, sem grande experimentalismo literário, com um argumento simples onde os bons ganham e os maus perdem. Deve ser, eu não percebo nada de literatura, mas este foi um livro que me deu imenso prazer em ler, devorei-o tal como o fiz com a triologia de Stieg Larsson e com os chocolates. Ao ler os policiais de Lars Kepler e Stieg Larsson compreendemos como a estrema-direita e outros grupos radicais de direita são um fenómeno em crescimento nos países nórdicos e que este recente atentado na Noruega ilustra esta violência estrema e eminente.

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